Quanto custa contratar um Síndico profissional no condomínio? Em que situações vale a pena?
A imagem de síndico costuma vir de um morador mais velho, geralmente aposentado, que usa seu tempo livre para cuidar do patrimônio dos moradores, correto? Errado. Talvez esse seja o estereótipo mais comum, mas, nos últimos anos, ganhou espaço a figura do síndico profissional, que recebe para administrar o condomínio e não mora nele. Não dá mais para dizer que os síndicos profissionais são um modismo. Os também chamados “síndicos terceirizados ou externos” estão sendo cada vez mais procurados por condomínios em todo o país.
Um síndico morador serve bem aos prédios menores, desde que auxiliado por uma boa administradora. O síndico profissional tem sido uma demanda dos condomínios residenciais com muitas unidades e também dos condomínios comerciais. Dentre as funções de um síndico profissional, temos:
- Relação imparcial com moradores.
- Atende a demandas de serviços terceirizados (segurança, limpeza, manutenção).
- Recomendado para grandes condomínios.
- Presente apenas quando solicitado ou por algum tipo de visita agendada.
- Não recomendado para a solução de problemas do dia-a-dia.
- Normalmente tem conhecimento técnico e formação em administração ou com conhecimento em gestão e legislação.
Caso more em Belo Horizonte, em um condomínio, e o corpo de gestão condominial esteja pensando em contratar um síndico profissional, procure por uma administradora de condomínios em BH e até mesmo profissionais autônomos que trabalham como síndico profissional em BH.
Atualmente, segundo o artigo 1347 do Código Civil, é instituído que “a Assembléia poderá escolher um síndico, não condômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a dois anos, o qual poderá renovar-se”.
Mas afinal, quanto custa um síndico profissional para um condomínio?
Além de não ser uma profissão regulamentada e de não exigir diploma, não existe uma lei de condomínio que delimite um piso salarial para síndicos profissionais. Em geral, os síndicos profissionais são autônomos ou abrem pequenas empresas que prestam serviços aos condomínios.
Síndicos costumam cobrar, em média, de R$ 2.000 a R$ 3.000 de um prédio de tamanho médio em São Paulo, com 60 unidades. Em um condomínio maior e com mais unidades esse valor pode chegar a R$ 7.000. Portanto, buscar um profissional significa um custo a mais para o prédio, já que síndicos moradores costumam ter apenas o abatimento na taxa do condomínio para exercer a função. Por isso, o profissional é uma opção mais viável para condomínios maiores, enquanto os menores continuam optando por moradores.
Por outro lado, é mais barato pagar por um síndico profissional do que as contas de uma gestão ineficiente. Os problemas são imensuráveis caso o trabalho do síndico não seja qualificado. Tem itens que devem ser levados em conta na hora de estabelecer o valor a pagar ao síndico profissional, são eles:
- Número de unidades do condomínio.
- Número de visitas necessárias no condomínio.
- Quantidade das áreas de lazer.
- Se há funcionários próprios ou terceirizados.
- Se há administradora de condomínio e/ou é um serviço de autogestão.
Muitos condomínios optam pela captação das propostas que os possíveis síndicos profissionais fazem, mas este procedimento não é muito assertivo, uma vez que numa votação acaba-se, muitas vezes, escolhendo o profissional pelo preço.
Por fim, exercer a atividade como síndico exige algumas qualidades, como a capacidade para ser um bom gestor, facilidade para lidar com finanças, afinidade com novas tecnologias e saber se comunicar para manter o bom relacionamento com os moradores.
Referências: Administradores, Economia UOL, Síndico NET
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